|
Em
1931, quando o jovem “Chico Quintino” deixou o Colégio
“Pedro Caetano” de Poços de Caldas/MG, para o
internato no Colégio Arquidiocesano de São Paulo/SP. O
objetivo firme de Dona Bárbara Eufrausina e do Major
José Quintino Pereira, seus pais, era dar ao filho uma
educação cultural mais apurada. A de berço já era um
modelo.
Em
São Paulo, o bom Chico teve a convivência de três
diletos amigos: Cássio Figueiredo, Ariovaldo Vilela e
Titilio Benedeti, com quem aos sábados, folga na
escola, ia a Santo Amaro, onde na Vila Sofia, existia
um tanque natatório, que era alugado, nos fins de
semana, aos apreciadores da natação. Ariovaldo, Cássio
e Titilio, desde então, começaram a azucrinar a cabeça
do Chico para que “como filho de pai rico, construísse
uma piscina em sua Mococa”. Um dia, sem os pais
esperar, volta o Chico, de retorno da Capital, e vai
logo soltando: “Meu forte não é o estudo”, prefiro o
trabalho da fazenda. Fazer o que com o caçula? E daí
em frente o sonho de “construir uma piscina em sua
Mococa” jamais o abandonara e inicia então uma
tormenta em cima dos pais, para que tornasse, na
cidade, realidade o seu sonho. Vencidos pela
insistência, Chico recebe do Major José Quintino e de
Dona Bárbara o sinal verde, e os trabalhos iniciam-se
então, com muita eficiência. Chega 1933, a piscina
pronta, 25x14 metros, com azulejo alemão, inteiramente
murada, com arquibancada e dois vestiários em forma de
“V”. Veio a inauguração, que aconteceu no dia 31 de
Março de 1934, tendo como convidada especial “Maria
Lenk”, a maior nadadora do Brasil de todos os
tempos... |